quarta-feira, 27 de junho de 2012

Analisando o Panorama do Uso das Mídias nas nossas Escolas


A escola é um dos principais espaços da criança e do adolescente, capaz de provocar transformações profundas na vida social. A utilização adequada das tecnologias representam uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento das habilidades que se tornem competências nos alunos.
Muitas são as estratégias que podem ser utilizadas para estabelecer um ambiente de livre expressão e que favoreça diálogo e a aprendizagem.
Nos dias atuais onde as necessidades de adquirir conhecimentos precisam ser diversificadas, precisamos repensar as metodologias da educação e os currículos para chegarmos a um acordo comum, de qual será a melhor forma de adquirir e transmitir conhecimentos, e de modo que todos tenham acesso.
As tecnologias são importantes, apenas se soubermos utilizá-las. Porém, sabemos que nem todos os professores estão preparados para trabalhar com esta interatividade e, parece não estar havendo formação suficiente ou adequada dos professores que promova ou estimule usos críticos e criativos das tecnologias. E por incrível que pareça, os gestores das escolas parecem não levar em conta que muitas das professoras atuais nasceram em um mundo sem muitas das mídias disponíveis hoje. Muitos professores que vislumbram tal possibilidade parecem não saber como fazê-lo. O fazem é mecanicamente, sem refletir a respeito das ações, impulsionado pela força de vontade.
Precisamos capacitar os professores para esta mídia, mas o certo é que não basta capacitar o professor para usar o computador, é preciso orientá-lo, de fato, para usar o computador como ferramenta pedagógica. Ex: ensinar a preparar aulas, desenvolver projetos, elaborar planejamentos, criar ambientes colaborativos de aprendizagem, etc.
O que geralmente acontece nas atividades que envolvem as tecnologias digitais São: alunos estimulados a aprender a manusear tal ferramenta, montar apresentações no computador, digitar textos ou pesquisar na internet, e não são estimulados a refletir sobre quais tecnologias poderiam usar para tal atividade. Logo no início do trabalho, a tecnologia a ser empregada já é definida pelo professor, in­viabilizando que o aluno pense em outras tecnologias possíveis de serem usadas para resolver o problema. Possivelmente, porque o conhecimento que o professor tem sobre tecnologia é mais limitado que o dos alunos. Ao invés de leva-los a ver que existem diferentes pontos de vista a partir dos quais se observa o mundo, essa indução no uso da ferramenta ressalta apenas o que aquele determi­nado ponto de vista reflete.
Precisamos nos adaptar as tecnologias e capacitar os alunos para que construam seu próprio ponto de vista, mas, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar dos professores.
Temos muito que avançar na educação. Será necessário rever as práticas da formação dos professores e inseri-los na realidade atual, investindo no pedagógico, mas também em materiais e equipamentos nas escolas. São muitos os “encantos” e desilusões que as tecnologias trouxeram a várias áreas. Precisamos superá-las.
Isso aponta um caminho em cons­trução, que quer ultrapassar o simples uso para chegar a um uso reflexivo e também expressivo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Navegando por Vídeos e outras Mídias


Uma Viagem pelo Site Portal do professor

O portal do professor possui um Espaço de Aulas, com lugar para criar, visualizar e compartilhar aulas de todos os níveis de ensino. O professor(a), conheça as sugestões de aulas elaboradas por professores de todo o país e colabora com opiniões e novas idéias. Para realizar qualquer atividade dentro do site é necessário que a pessoa tenha se cadastrado no Portal do Professor, localizado na primeira página.
Além da possibilidade de elaboração de aulas de forma individual, poderá também, montar uma equipe para criar aulas junto com outros professores, compartilhando conhecimentos e experiências, criando aulas cada vez mais criativas e interdisciplinares.
O ambiente possui uma coleção de recursos multimídia para serem utilizados por todos os níveis de ensino, disponibilizados em diversos formatos, como: Conteúdos multimídia publicados no Portal para todos os níveis de ensino e em diversos formatos. Ferramentas colaborativas, salas de bate papo, fóruns de discussão, apresentações em PowerPoint e publicação de vídeos produzidos por alunos e professores e outras ferramentas da internet como, blog, redes sociais, Softwares para organizar, editar, publicar e compartilhar imagens, programas educacionais de rádio e TVs universitárias, e outros com orientações sobre a criação de podcastc e conteúdos diversos.
O ambiente virtual dá acesso também ao jornal do professor, inteiramente dedicado a revelar o cotidiano da sala de aula e temas ligados à educação, direitos do professor, Leis e Portarias, Hinos, sites temáticos, cadernos didáticos, sugestões de aulas e Link de cursos disponíveis no Portal do MEC, Plataforma Freire, os quais incluem material completo e ambiente colaborativo de aprendizagem.
A pesquisa permitiu reconhecer que, os conteúdos virtuais possibilitam alunos e professores explorar fenômenos e conceitos muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas escolas por questões econômicas e de segurança.
Mais uma vez, tivemos a oportunidade de conhecer com mais detalhes as informações que o portal do professor nos oferece e, definitivamente, acessar um site deste porte é como estar diante de uma biblioteca, onde se pesquisa aquilo que for de necessidade e no momento oportuno.

Conhecendo Objetos Multimídia - O PASSO - Música e Educação


Impressionante. Os movimentos sincrônicos assistidos no site http://br.youtube.com/watch?v=L3XlxbNxjqg, é algo formidável. Com certeza, nenhuma outra metodologia relacionada às tecnologias educacionais se compara a esta. Trata-se de um projeto complexo por inteiro, onde cada um tem a visão do todo e sabe como sua parte integra este todo. Observa-se uma enorme capacidade de atuar de forma interdependente na execução de sua tarefa, cujo espírito de cooperação e harmonia entre todos, leva-os ao desenvolvimento perfeito.
O Passo, como projeto de música relacionada à educação não trabalha visando este ou aquele tipo de realização. Ele trabalha com a construção de uma base, algo que traz inúmeras possibilidades e abre uma porta, não apenas para os ritmos e os sons, mas para a rítmica como um todo e para uma real aproximação com o universo sonoro.
O Passo propõe que cada evento musical, rítmico ou melódico, seja identificado, compreendido e escrito, oral, corporal e graficamente. O que se percebe de diferente com relação a outros métodos educacionais é a constante preocupação de neste processo nunca dissociar qualquer evento musical do fluxo que lhe dá vida. Assim também deve ser o processo ensino-aprendizagem. Nenhuma atividade pode ser ministrada de forma isolada. A união de forças faz a diferença e a qualidade.
Se, para saber o que é uma nota musical é preciso conhecer seu contexto e toda uma séria de relações tonais que movimentam este som em termos de harmonia, na educação também, o estudante precisa ter uma noção de todos os conteúdos, para poder relacioná-los com a realidade do dia-a-dia e também, para contestá-los quando for conveniente, pois, todo o processo de afinação passa pelo conhecimento deste fluxo de progressões harmônicas.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Planejamento Atividade com Hipertextos ou Internet

Objetivo:
Construir uma célula eucariótica animal ou uma célula eucariótica vegetal com material reciclável.

Introdução:
A célula é a menor unidade viva que apresenta todas as características de um ser vivo. O corpo humano tem cerca de 100 trilhões de células. Cada célula é formada por estruturas membranosas presente no citoplasma, responsável para realizar todas as funções vitais do organismo, como: transporte de nutrientes, respiração, digestão celular, secreção celular, etc.
Podemos dizer que a célula é um tipo de indústria químico em miniatura. A cada momento, milhares de reações químicas acontecem nos seres vivos. Moléculas pequenas entram na célula e são transformadas em moléculas maiores, enquanto outras são decompostas, liberando energia.
Todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela transmissão dos caracteres hereditários.

Procedimento:
A atividade será desenvolvida em grupos de quatro alunos para que ocorra interação entre os alunos, discussão do assunto para a construção da atividade e, consequentemente,  fixação dos conteúdos e aprendizagem de forma descontraída.
Usando material reciclável, faça uma maquete que represente uma célula animal ou célula vegetal, com as organelas citoplasmáticas características de cada uma delas.
Antes de começar a atividade conheça a estrutura de uma celula animal e uma célula vegetal celula vegetal

Veja também uma exemplo de  maquete-de-celula-animal

Agora, mãos a obra:
- Use a criatividade. Quem tem habilidade de fazer escultura, use uma folha de isopor de espessura grossa, construa a célula com todas as estruturas internas e depois pinte as organelas com tinta.
- Caso optar por construir a célula peça por peça, faça colagem com material reciclável. Para isso, sugiro que assista ao vídeo abaixo e siga os passos de como-fazer-a-maquete-de-uma-celula-animal

Conclusão:

O que é um Hipertexto


       “Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital ao qual se agrega outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links” (wikipedia). Ou seja, no hipertexto uma palavra  ou expressão  pode nos remeter a outros assuntos gerando um emaranhado de textos interligados, que nos conduzem a novas áreas de conhecimento.  A impressão que nos dá  é de estarmos diante de um dicionário incluso no próprio  texto.
       Esta nova forma de buscar informações torna fascinante a busca pelo conhecimento, enriquece nosso nível cultural e nos instiga a querer pesquisar ainda mais. É um recurso que nos permite obter informações de uma forma extremamente eficaz, buscando informações atualizadas e de forma extremamente diversificada. E o mais importante é que “o hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço flexível, em relação à construção textual”(Professor Lindomar)
       Por isso, podemos dizer que a criação de “hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas” (Professor Lindomar).
       Os links que ocorrem na forma de termos destacados no corpo dos textos principais, como ícones gráficos ou imagens, têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso, sob demanda, a informações que estendem ou complementam o texto principal (wikipedia). Pode se dizer também que os links surgem como motivadores levando-nos a uma busca antes impensada. Tal recurso é de grande utilidade tanto para as pesquisas do professor, tanto para ser utilizado durante as aulas.
       São textos que vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana. (Professor Lindomar). No entanto, “paralelamente aos aspectos positivos, os teóricos de hipertexto apontam para os problemas que podem advir de seu uso como sistema de ensino e aprendizagem“. Segundo eles, “a característica de não linearidade exige atenção redobrada para que o foco da pesquisa não seja deslocado para assuntos diversos, também de interesse do aluno e do pesquisador, mas que não se definem como complementares àquela intertextualidade que o leitor hipertextual buscava no início da pesquisa” (o-que-e-um-hipertexto).
       “O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem torna o ambiente lúdico, no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta. Nele, ao tentar localizar uma informação, os usuários participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, transformando a aprendizagem mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita” (wikipedia).
Referênciaas: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto 
http://www.infoescola.com/informatica/hipertexto/# 
http://grace12.wordpress.com/meu-portifolio/o-que-e-um-hipertexto/

Percepções ao navegar por hipertextos

           Navegar por hipertextos é igual estar entrando num mar de informações, onde uma onda puxa a outra e as pessoas acabam se envolvendo com o aconchego do ambiente, às vezes, até sem saber como voltar. É semelhante ao que acostumamos fazer com o uso de um dicionário ou enciclopédia (antigamente adquiridos apenas em coleções de livros). Quando achamos que uma palavra não se encaixa naquilo que desejamos, vamos em busca de seu sinônimo até que as idéias se encaixam na medida certa.
           Considerando que a pesquisa na internet tem sido uma prática constante nas minhas atividades diárias, o exercício de navegar em hipertextos não foi uma novidade, inclusive a página da Wikipédia, à qual já tenho pesquisado outros assuntos. Mesmo assim, tenho certeza que a experiência de clicar em links facilitou a compreensão de um hipertexto, porque foi experimentada na prática sua definição.
           A experiência contribuiu para esclarecer que se ao entrar numa pesquisa não temos os objetivos bem definidos podemos acabar nos perdendo, e retornar para à página inicial torna-se um caminho sinuoso e indefinido, pois o emaranhado de trilhos encontrados ao longo da pesquisa deixa a situação embaraçosa.
          Um hipertexto nos mostra que, conforme vamos clicando em novos links e navegando mar adentro, estamos lendo sobre assuntos que se interligam, e isso, permite que nossa aprendizagem torna-se mais lapidado e, consequentemente, adquirindo mais conhecimento sobre o tema escolhido. Porém, vale lembrar, que se não retornarmos aos links iniciais para buscar o foco da questão, acabamos saindo do assunto, desligando-nos totalmente do objetivo inicial.
 Propositalmente, tentei seguir adiante clicando em links sucessivos e a saída do foco ficou bem evidente. Foram tantas entradas em caminhos desconhecidos que não saberia dizer exatamente por onde andei e tampouco enumerar cada coisa lida. A experiência foi valiosa.

Portal do Professor


O portal possui um Espaço de Aulas, com lugar para criar, visualizar e compartilhar aulas de todos os níveis de ensino. O professor(a), conheça as sugestões de aulas elaboradas por professores de todo o país e colabora com opiniões e novas idéias. Para realizar qualquer atividade dentro do site é necessário que a pessoa tenha se cadastrado no Portal do Professor, localizado na primeira página.
Além da possibilidade de elaboração de aulas de forma individual, poderá também, montar uma equipe para criar aulas junto com outros professores, compartilhando conhecimentos e experiências, criando aulas cada vez mais criativas e interdisciplinares.
O ambiente possui uma coleção de recursos multimídia para serem utilizados por todos os níveis de ensino, disponibilizados em diversos formatos, como: conteúdos multimídia publicados no Portal para todos os níveis de ensino e em diversos formatos. Ferramentas colaborativas, salas de bate papo, fóruns de discussão, apresentações em PowerPoint e publicação de vídeos produzidos por alunos e professores e outras ferramentas da internet como, blog, redes sociais,Softwares para organizar, editar, publicar e compartilhar imagens, programas educacionais de rádios e TVs universitárias, e outros com orientações sobre a criação de podcast e conteúdos diversos.
O ambiente virtual dá acesso também ao jornal do professor, inteiramente dedicado a revelar o cotidiano da sala de aula e temas ligados à educação, direitos do professor, Leis e Portarias, Hinos, sites temáticos, cadernos didáticos, sugestões de aulas e Link de cursos disponíveis no Portal do MEC, Plataforma Freira, os quais incluem material completo e ambiente colaborativo de aprendizagem.
A pesquisa permitiu reconhecer que, os conteúdos virtuais possibilitam alunos e professores explorar fenômenos e conceitos muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas escolas por questões econômicas e de segurança. Foi possível perceber que ao entrar num site, os caminhos a serem percorridos não alteram a pesquisa, porque, embora seja possível mudar a ordem dos links navegados, de uma forma ou outra você vai ver os mesmos assuntos. Não tivemos problemas em navegar dentro do site, e quando percebemos que não era conveniente seguir na mesma direção, foi providenciado o retorno para a página inicial.
Acessar um site deste porte é como estar diante de uma biblioteca, onde se pesquisa aquilo que for de necessidade e no momento oportuno. Conheça o portal navegando no site http://portaldoprofessor.mec.gov.br.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Atividade na Webquest - Componentes do Ecosssitema e Impactos Ambientais


Webquest é uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na Web.
O conceito de webquest foi criado em 1995, como proposta metodológica para usar a Internet de forma criativa, em que algumas ou toda a informação com que os alunos interagem provém da Internet.
Em geral, uma webquest é elaborada pelo professor, para ser solucionada pelos alunos, reunidos em grupos.
Se tiver interesse em visualizar uma Webquest na área de Biologia veja na site:  http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=9701&id_pagina=5.

Reflexão - Educação e Tecnologia


Nos dias atuais onde as necessidades de adquirir conhecimentos precisam ser diversificadas, precisamos repensar as metodologias da educação e os currículos para chegarmos a um acordo comum, de qual será a melhor forma de adquirir e transmitir conhecimentos, e de modo que todos tenham acesso.
As tecnologias digitais é uma excelente ferramenta e a educação virtual é uma das formas para que a educação possa chegar naquelas comunidades de difícil acesso. Não podemos perder de foco que se a educação no ambiente escolar seleciona sua clientela dificultando o acesso de muitos, a educação virtual também não dá acesso a todos, e muitas, só tem acesso a essa mídia em ambiente escolar.
Precisamos modernizar as técnicas e tentar atingir a todos, seja educação à distância, educação em serviço ou educação tradicional organizada nos ambientes institucionais.
O importante é articular e organizar as formas de acesso ao conhecimento para proporcionar qualificação profissional a todos os interessados.

Quem sou como professor e aprendiz


- O que é ser professor hoje?
- Quem sou eu (professor) neste contexto? 
Ser professor hoje é ter garra de leão, força de um búfalo, gigante como elefante, energia de uma criança, agilidade de um beija flor e maratonista para atinge a todos os recordes mundiais. É ser pai, mãe, educador, orientador, psicólogo, conselheiro, e ainda, companheiro, para suprir a falta que os pais fazem aos filhos em casa.
Se não bastasse, ser professor é cumprir todas as exigências atribuídas pela profissão e assumir o papel que a sociedade não consegue assegurar; criando uma confusão, sem saber qual é realmente o papel do professor e quais os objetivos da escola.
As escolas não deixam de ser o reflexo da sociedade. Quando a sociedade não consegue cumprir as obrigações, a tendência é projetá-las para dentro da escola e sobrecarregar os professores com um excesso de missões, transformando o professor num profissional amargurado, com muitas críticas aos encaminhamentos determinados pelo sistema educacional. Quando os pais não conseguem assegurar a autoridade, a disciplina, fazer com que os filhos leiam e façam suas tarefas de estudantes, jogam para a escola assumir este papel, criando uma situação insustentável para os professores.
Nesta sociedade sem limites, parece que os valores e as obrigações estão se invertendo. Em vez de o professor atuar como um conhecedor do conhecimento, um organizador da aprendizagem para melhor transmiti-los, está atuando como cuidador em quanto os pais exercem suas profissões na sociedade; porque o que menos os aluno demonstram é vontade de estudar. Além disso, muitos professores são agredidos verbalmente, quando não fisicamente, desrespeitados e desafiados pela clientela, porque se ousarem erguer a voz serão acusados de estar traumatizando e impedindo a criatividade do adolescente.
Os professores precisam se organizar e exigir condições dignas para exercer a profissão, seja material, salarial, formação continuada, como também calma e tranquilidade para o exercício do trabalho. Mas para isso, será preciso organizar-se como comunidade profissional coletiva a manter-se atualizados nos conhecimentos profissionais para poder argumentar nas discussões diárias. Porque, para ser professor não basta deter o conhecimento é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de reorganizar, reelaborar e transmiti-lo em situação didática em sala de aula. É saber lidar não só com alguns saberes, mas também com a tecnologia e com a com­plexidade social, pois envolve grupos sociais, raças e etnias diferentes.
Temos muito que avançar na educação. Será necessário rever as práticas da formação dos professores, investir em materiais e equipamentos nas escolas, melhorar os salários dos professores, devolver a autoridade que o professor já teve no ambiente escolar e propiciar condições dignas de trabalho.
 Como professora, procuro desenvolver meu papel com muita determinação, seja qual for o local de trabalho e acredito que só poderemos transformar a sociedade em que vivemos quando conseguirmos incutir nas crianças e adolescentes o verdadeiro papel da escola e despertar neles o interesse pelos estudos, porque eles é que serão nossos futuros professores, médicos, enfermeiros, engenheiros, agrônomos, advogados e outros mais. Temos muito que avançar, pois a sociedade do futuro depende daquilo plantamos hoje. 
Entrevista de Antonio Nóvoa - Matrizes Curriculares. Portal Salto para o Futuro. Disponível em http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=59. Realizada em 13/09/2001.

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento


Devido às novas exigências sociais de aprender mais e de formas diferentes, verifica-se o surgimento de uma nova sociedade com nova cultura de aprendizagem, onde se busca informações de formas mais acessíveis para alcançar o desenvolvimento pessoal, cultural e econômico desejado. Torna-se necessário conhecer as formas de aprender para que possamos transmiti-las e transformar a sociedade em que vivemos.
As tecnologias digitais possibilitam adquirir esse conhecimento de maneira acessível, mas exigem novas formas de alfabetização, maiores capacidades cognitivas e competências para aquisição, interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação.
Embora a escola não seja a primeira fonte de conhecimento e não consegue proporcionar toda informação relevante, ela não pode ficar aquém destas técnicas, até porque, as pessoas menos favorecidas, só teriam condições de acessá-las em ambiente escolar. Seu papel é capacitar os alunos para que tenham acesso às informações e as busquem no momento desejado.
Sabemos que na sociedade em que vivemos não existe uma verdade única. Para cada cultura existe uma verdade específica. Precisamos adaptar-se a elas e capacitar os alunos para que construam seu próprio ponto de vista, pois, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar dos professores que, todavia, exigirá um novo perfil do aluno e também do professor, os quais só se tornarão possíveis se houver uma mudança de mentalidade sobre a aprendizagem e o ensino.
Possivelmente, o sistema educacional não consegue atender todas as necessidades, mas pode formar os futuros cidadãos para que sejam aprendizes, eficazes e autônomos, capazes de enfrentar demandas imprevisíveis. A escola, como local de disseminação do conhecimento deverá envolver-se com esta nova cultura, pois nas próximas décadas, serão muitos os desafios a serem enfrentados por nossos sistemas educacionais, e as tecnologias servirão de ferramentas de produção colaborativa do conhecimento e busca de informações atualizadas.
Referência:
Juan Ignacio Pozo. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. Disponível em: http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm (20/8/2008).

Situação epidemiológica da malária no Estado do Tocantins, Brasil, a partir da emancipação política e administrativa, 1989 a 2009


      A malária é uma doença muito antiga, cujos relatos de febres intermitentes antecedem a era cristã. Ela já provocou inúmeras mortes e muitos problemas sociais e econômicos, a ponto de ser reconhecida como uma das mais graves doenças parasitárias no mundo (COURA et al., 2006; BRASIL, 2006).
      A infecção é causada por um protozoário. Em 1898, Ronaldo Ross encontrou formas do parasito no interior de um mosquito que se alimentara de um portador da doença. Desde então, tem-se conhecimento que a transmissão da malária ocorre pelo mosquito do gênero Anopheles. Na região Amazônica, o Anopheles darlingi é o principal vetor de real importância epidemiológica, por sua distribuição geográfica, antropofilia e capacidade de ser infectado por diferentes espécies de Plasmodium (BRASIL, 2006; LOIOLA et al., 2002).
      As espécies parasitárias associadas à malária humana no Brasil são: Plasmodium vivax; Plasmodium falciparum; e, eventualmente, Plasmodium malariae (BRASIL, 2006; OLIVEIRA-FERREIRA et al., 2010). No Tocantins, embora haja registros da predominância do P. vivax desde 1993, com 53,66% dos casos (MARQUES E GUTTIERREZ, 1994), e aumento progressivo até 2002, com 79% dos casos (BRASIL, 2004), o P. falciparum é a espécie mais virulenta da malária, responsável pelas formas graves que podem levar a óbito (SILVA e OLIVEIRA, 2002).
      O Estado do Tocantins foi instituído no ano de 1988, a partir do desmembramento de Goiás, e sua emancipação política e administrativa aconteceu no ano seguinte. Segundo Marques e colaboradores (1986), em 1985, Goiás registrou 2.101 (31,7%) casos autóctones, 31 (0,5%) introduzidos e 4.497 (67,8%) importados, distribuídos em 75 municípios. Do total de autóctones, 78,1% foram notificados em 20 municípios da região Norte goiana, hoje integrante do Estado do Tocantins.
      Saiba mais e leia o artigo SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA MALÁRIA NO ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL, A PARTIR DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA E
ADMINISTRATIVA, 1989 A 2009.” No link abaixo, e publicado na Revista Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 21(1):129-140, jan-mar 2012.  Site:
      O estudo descreve os principais indicadores epidemiológicos da malária no Estado do Tocantins, Brasil, e compara com àqueles da Amazônia legal, entre 1989 e 2009. O Tocantins registrou 5.679 casos de malária em 1989 e 129 casos em 2009; nesse período de 20 anos, a incidência parasitária anual diminuiu 94%; os casos importados predominaram sobre os
autóctones durante toda a série histórica; o indicador de internações por malária permaneceu elevado; Plasmodium vivax foi a principal causa de morbidade. Constatou-se que o Tocantins se classifica como área de baixo risco para malária e assemelha-se à situação epidemiológica dos estados não Amazônicos; porém, em função dos casos importados, o esforço conjunto das instituições locais deve se manter ativo para detectar os primeiros sinais da doença e evitar o surgimento dos casos isolados.
 
Referências
1. Coura JR, Suárez-Mutis M, Ladeira-Andrade S. A new challenge for malaria control in Brazil: asymptomatic Plasmodium infection – A Review. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. 2006;101(3):229-237.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Ações de controle da malária: manual para profissionais de saúde na atenção básica. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Malária. Plano de Intensificação das Ações do Controle da Malária na Amazônia Legal: período julho de 2000 a dezembro de 2002. 2ª ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde; 2004
4. Loiola CCP, Silva CJM, Tauil PL. Controle da malária no Brasil: 1965 a 2001. Revista Panamericana de Salud Pública. 2002;11(4):235-244.
5. Oliveira-Ferreira J, Lacerda MVG, Brasil P, Ladislau JLB, Tauil PL, Daniel-Ribeiro CT. Malaria in Brazil: na overview. Malaria Journal. 2010;9:115.
6. Marques AC, Pinheiro EA, Souza AG. Um estudo sobre dispersão de casos de malária no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 1986; 38:51-75.
7. Marques AC, Gutierrez HC. Combate à malária no Brasil: evolução, situação atual e perspectivas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 1994;27 Supl 3:S91-108.
8. Silva LHP, Oliveira VEG. O desafio da malária: o caso brasileiro e o que se pode esperar dos progressos da era genômica. Ciencia & Saúde Coletiva. 2002;7(1):49-63.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Perfil epidemiológico da malária no Estado do Tocantins, Brasil, no período 2003 a 2008.

A malária humana, como doença parasitária de evolução rápida, continua sendo um grave problema se saúde pública. Nenhuma outra doença parasitária, transmitida ao homem através de alguns mosquitos do gênero Anopheles, atinge e mata um número tão grande de pessoas. Além de colocar sob o risco de contrair a doença cerca de 40% da população mundial residente em áreas tropicais e subtropicais, a estimativa é que surjam de 300 a 500 milhões de novos casos/ano e ocorram de 1,5 a 2,7 milhões de óbitos anuais, sendo em sua maioria crianças com menos de 5 anos de idade (LOU et al., 2001; BRASIL, 2006).
A infecção é causada por um protozoário unicelular do gênero Plasmodium e cada espécie tem características diferentes para a doença. No Brasil, as espécies mais frequentes que causam infecções em humanos são: P. vivax, responsável por 83,7% dos casos registrados, P. falciparum, por 16,3% e P. Malariae, raramente observada OLIVEIRA-FERREIRA et al. (2010). No entanto, estudos conduzidos por ARRUDA et al. (2007) revelou uma discrepância entre a prevalência de anticorpos contra o P. malariae com os casos de malária notificados oficialmente. Segundo os autores, a baixa incidência de relatos sobre esta espécie deve-se ao método de gota espessa, a técnica oficial para o diagnóstico de malária no Brasil, que não permite avaliar a diferença morfológicas das hemáceas infectadas com P. vivax e P . malariae, e isso pode levar a uma identificação equivocada da espécie, subestimando a verdadeira incidência desta última.
A principal forma de transmissão da malária é através da picada da fêmea, do mosquito do gênero Anopheles infectada. Geralmente ocorre em populações vivendo em condições insatisfatórias de habitação e trabalho, ocupação desordenada do solo, exploração mineral, colonização agrária, projetos de assentamento e colonização agrária e a intensa migração das áreas rurais para a periferia das cidades (SILVEIRA e REZENDE, 2001). A qualidade, a extensão de medidas de protecção e os cuidados à saúde das populações expostas, influenciam positivamente no controle da doença (MARQUES e GUTIERREZ, 1994), mas as dificuldades enfrentadas para reduzir os fatores de risco econômicos e sociais na Região Amazônica, dificultam a eliminação da doença (OLIVEIRA-FERREIRA et al., 2010).
Em relação à profilaxia, não existe uma vacina disponível que protege contra a malária. Para estar mais protegido, as pessoas precisam permanecer informadas sobre os riscos de contrair a doença, estabelecer medidas de proteção adequadas e, ainda assim, estar ciente de que todos os métodos de prevenção podem falhar. Se isso ocorrer, o diagnóstico precoce e o tratamento, tanto adequado quanto oportuno, são hoje os principais alicerces para o controle dessa doenaça (BRASIL, 2008).
No continente americano 36,5% das pessoas vivem em áreas propícias à transmissão da doença (IDHS e PNUD, 2005). Na América Latina, os países que dividem a floresta amazônica (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Brasil, Guiana Francesa, Guiana e Suriname), sofreram o maior impacto do problema em 2004, com 91% dos casos de malária e 79% de mortes atribuídas à malária, e o Brasil, contou com 52,27% do total de casos, seguido por Colômbia e Peru (OPAS, 2005).
Na área brasileira, 99,8% da malária encontra-se na Amazônica Legal, comprosta pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (BRASIL, 2008). A região possui características geográficas e ecológicas altamente favoráveis ​​à interação do Plasmodium e do mosquitos Anopheles, que associados a fatores sócio-culturais, econômicas e políticas dependentes do homem, originam diferentes níveis de transmissão endêmica (MARQUES e GUTIERREZ, 1994).
O Tocantins está localizado ao sudeste da Região Norte do Brasil e faz fronteira ao sul com o Estado de Goiás, ao norte com Maranhão e Pará, a leste com o Maranhão, Piauí e Bahia, e a oeste com Mato Grosso e Pará (IBGE, 2009). Apesar de pertencer à Amazônia Legal é atualmente considerado área não endêmica, mas com risco de transmissão de malária (BRASIL, 2006) e apresenta características climáticas e ambientais favoráveis ​​ao desenvolvimento do vetor.
Saiba mais e leia o artigo EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF MALARIA IN THE STATE OF TOCANTINS, BRAZIL, FROM 2003 TO 2008. anexado a este blog, e publicado na Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo. 2011; 53(3):141-147, May-June, 2011.  Site: http://www.scielo.br/pdf/rimtsp/v53n3/a05v53n3.pdf.
O estudo descreve o perfil epidemiológico da malária no Estado do Tocantins, no período 2003 a 2008, investiga a associação entre a frequência da malária e o crescimento populacional, classifica os casos por autóctone e importada, relaciona os índices da doença e analisa a distribuição dos casos por espécie de Plasmodium, faixa etária e gênero. Foram 19.004 amostras para malária investigadas, sendo 19% positivas; 73,32% por Plasmodium vivax, 21,80% por Plasmodium falciparum, 4,79% por infecções mistas e 0,08% por Plasmodium malariae. Os indivíduos masculinos representaram 76,95% e predominaram em todos os anos e faixas etárias, principalmente naqueles de 15 a 49 anos. Do total de casos, 34,27% tiveram origem autóctone e 65,73% importado. Durante toda série, a frequência da malária reduziu de forma significativa e, concomitantemente, reduziram os municípios com transmissão autóctone. Constatou-se que no Estado do Tocantins a malária é predominantemente importada, relacionada às atividades de campo. Por isso, é importante salientar a necessidade de manter medidas efetivas de vigilância em todo Estado e aprimorar ações educativas no sentido de orientar a população na busca pelo atendimento precoce.
Referências
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