quarta-feira, 30 de julho de 2014

Aspectos Epidemiológico da Malária no Estado do Tocantins, Brasil e a Origem dos casos – Período 2003 a 2008.

A malária é uma doença parasitária que causa muitos problemas sociais e econômicos no mundo e ameaça o desenvolvimento de diversos países. Apesar dos esforços para desenvolver um meio de prevenção, não existe uma vacina que confira proteção satisfatória e nenhuma droga é universalmente eficaz (Garcia, 2010).
Apesar da ampla distribuição, sabe-se que a malária é uma doença focal, com áreas de transmissão natural restrita a algumas regiões onde a gestão não tem priorizado o controle (Oliveira-Ferreira, 2010). O processo migratório, proveniente de regiões altamente favoráveis à transmissão, é fator decisivo para o crescimento progressivo do número de casos de malária (Garcia, 2010).
As áreas de maior transmissão variam ao longo dos anos em razão dos projetos de desenvolvimento econômico e social que determinam fluxos migratórios de grande importância social. De modo geral, esta transmissão está associada a habitações precárias e condições sanitárias inadequadas (Garcia, 2010; Marques e Gutierrez, 1994). Os fatores que determinam a dinâmica da malária estão relacionados à população suscetível, agente etiológico e densidade do vetor (Fernández e col., 2008). Os fatores ecológicos ligados às condições ambientais favorecem ou dificultam a transmissão da malária da mesma forma que os fatores econômicos e políticos influenciam na prevalência da doença, dependendo da qualidade, extensão das medidas de proteção e dos cuidados dispensados à saúde das populações expostas (Marques e Gutierrez, 1994).
No Tocantins, os registros da malária tiveram início em 1989 com a emancipação política e administrativa do estado. Naquele ano, foi registrada a maior frequência com 5.679 casos e, nos anos subsequentes, ocorreu redução até 1994; contudo, em 1995 se verificou elevação expressiva de 84% dos casos. Em 1996 e 1997, a frequência voltou a cair, porém em 1998 foi registrado o maior índice nos últimos 13 anos, 2.758 casos. A partir de então, a malária no Tocantins tem apresentado comportamento diferente da Amazônia Legal, pois vem reduzindo anualmente, exceto no ano 2003 (Parise e col., 2012).
Saiba mais e leia o artigo ASPECTO S EPIDEMIOLÓGICOS DA MALÁRIA NO ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL E A ORIGEM DOS CASOS – PERÍODO 2003 A 2008no link abaixo, e publicado na Revista de Patologia Tropical, Goiânia, vol. 41 (4): 442-456. out./dez. 2012.  Site: http://scielolab.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v21n1/v21n1a13.pdf.
O estudo descreve a dinâmica da malária no estado do Tocantins, no período 2003 a 2008, os fatores que contribuem para a incidência da doença e a origem dos casos, a fim de contribuir com os órgãos de saúde no planejamento e direcionamento das ações destinadas ao agravo. Com isso, os recursos financeiros poderão ser destinados para os locais que realmente têm relevância, evitando-se, assim, o risco de serem dispensados para grandes áreas.
Foram analisadas ao todo 3.610 notificações de malária. Os casos autóctones representaram uma média anual de 27,2% e os importados, 72,9%, significando redução nas duas classificações. O gênero masculino registrou a média de 79,8% dos casos com predomínio da faixa etária de 20 a 39 anos. As espécies de Plasmodium mostraram diferença significativa (H=12,87; p=0,016) e redução contínua nas três formas de infecção (Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e mista). Em decorrência da redução das infecções por malária, houve aumento do número de municípios sem registro de casos e 11 municípios, localizados no lado oeste do estado, destacaram-se em relação aos valores do desvio padrão da IPA e concentraram 70% dos casos. Os resultados revelaram as áreas de maior incidência da malária e a influência dos estados amazônicos na distribuição dos casos no Tocantins. Ficou evidenciada a importância de se manter fortalecida a vigilância em todos os municípios e de identificar precocemente os casos isolados que vão surgindo para evitar surtos localizados, o que certamente contribuirá para tornar o estado área livre de transmissão da malária.

Referências:
1. Garcia S. Malária. Clin Lab Med 30: 93-129, 2010.
2. Fernández LD, Alas JC, Juarez JF, Hernández CA, Santos AG, Cruz OS, Hernández RDC. Índices maláricos como factores de riesgo en el Departamento del Petén Norte, Guatemala. Rev Cubana Med Trop 60: 148-158, 2008.
3. Marques AC, Gutierrez HC. Combate à malária no Brasil: evolução, situação atual e perspectivas. Rev Soc Bras Med Trop 27: 91-108, 1994.
4. Oliveira-Ferreira J, Lacerda MVG, Brasil P, Ladislau JLB, Tauil PL, Daniel-Ribeiro CT. Malaria in Brazil: an overview. Malaria Journal 9: 115, 2010.
5. Parise EV, Araújo GC, Castro JGD. Situação epidemiológica da malária no Estado do Tocantins, Brasil, a partir da emancipação política e administrativa. Epidemiol Serv Saúde 21: 129-140, 2012.

Vigilância, Prevenção e Controle da malária em Palmas, Tocantins, Brasil, no período de 2000 a 2013.

A malária é uma das doenças infecciosas mais frequente nas regiões tropicais e subtropicais, que provoca alterações na maioria dos órgãos, enfraquece e incapacita as pessoas para o trabalho (CAMARGO, 2003). Tem como agente etiológico um protozoário unicelular do gênero Plasmodium e é transmitida de uma pessoa para outra por meio da picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, por transfusão de sangue e por ocasião do parto (MARTINS e col., 2013; BRASIL, 2006).
A transmissão depende da interação dos diversos fatores de origem biológica, ecológica, social, cultural, econômica e política, e está diretamente relacionado à população suscetível, ao agente etiológico e ao vetor (TAUIL, 2010).
A grande movimentação de indivíduos portadores de gametócitos, de áreas endêmicas para áreas não endêmicas, ou de área rural para urbana e vice-versa é motivo de grande preocupação, pois poderá disseminar a malária por locais onde a doença nem mais se manifestava, ocasionando a existência de focos sem que se perceba de imediato sua extensão e aumentando o risco de transmissão (SOUSA e col., 1986; MONTE-MÓR, 1986; BARATA, 1995). 
Em geral, toda pessoa é susceptível à infecção por malária. Pessoas de determinado sexo e idade podem ter probabilidades diferenciadas de serem infectadas, dependendo da mobilidade, o tipo de ocupação e/ou ambiente em que residem (BARBIERI, 2000). Atividades relacionadas a projetos agropecuários, construção de rodovias, hidrelétricas, atividades de mineração e exploração florestal, associado à desorganização espacial, acampamentos improvisados e concentração de pessoas em condições sanitária inadequadas, já foram os principais fatores responsáveis pelo agravamento de epidemias de malária (ATANAKA-SANTOS e col., 2007; REZENDE e col., 2007).
Na fase inicial de povoamento as taxas de crescimento de malária aumentam rapidamente, mantendo-se em níveis relativamente elevados, e por isso, é fundamental compreender como as condições ambientais, o homem e suas formas de ocupação interagem entre si (BARBIERI, 2000). Para isso, a participação dos profissionais da atenção básica, as atividades de educação da população e a articulação com setores da sociedade responsáveis pela movimentação de pessoas na região, são estratégias fundamentais nas ações de controle da malária (TAUIL, 2010). Problemas ligados a saneamento, alimentação, produção econômica, escolarização e condições de trabalho constituem grandes dificuldades e só poderão encontrar soluções efetivas, a partir de esforços de outros setores da sociedade (BRASIL, 2006). 

Saiba mais e leia o artigo VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DA MALÁRIA EM PALMAS, TOCANTINS, BRASIL, NO PERÍODO 2000 A 201312no link abaixo, e publicado na Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, vol. 10 (18): 190-206, Jun/2014.  Site http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/24628/14859

No estudo, fizemos um levantamentos das ações e estratégias utilizadas pelas vigilâncias epidemiológica do município de Palmas para manter a vigilância, prevenção e controle da malária e, descrevemos o perfil epidemiológico da malária no período 2000 a 2013, a fim de reconhecer a influência das medidas adotadas.
Foram registrados no período, 764 casos de malária. Destes, 46 autóctones e 718 importados, sendo 58,50% procedentes do Pará, 22,28% do Tocantins, 10,72% de países fora do Brasil e 8,50% de outros Estados da federação brasileira. Em função da procedência, 88,40% dos pacientes foram diagnosticados após 24 horas dos primeiros sintomas, porém, quando o paciente foi identificado pelo profissional de saúde, 88,40% receberam tratamento em até 24 horas da coleta do exame. Do total de casos, 78,01% foram masculinos e 65,84% na faixa de 20 a 49 anos, sendo 84,48% relacionados às atividades rurais. O P. vivax representou 68,85% dos casos, houve 20,06% de internações e um óbito. Os resultados revelaram que as vigilâncias epidemiológica e ambiental de Palmas estão atuantes, as medidas profiláticas adotadas tiveram impacto positivo nos indicadores epidemiológicos e contribuíram para evitar a transmissão e manter a doença sob controle.


Referências:
1. CAMARGO, E.P. Malária, maleita, paludismo. Ciência e Cultura, São Paulo, v.55, n.1, p. 26-29, jan/mar. 2003.
2. MARTINS, F. S. V.; CASTIÑEIRAS, T. M. P. P.; PEDRO, L. G. F. Malária. Centro de Informações em Saúde para Viajantes (CIVES). Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/ informacao/malária/mal-iv.html>. Acesso em: 19 nov. 2013.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Ações de controle da malária: manual para profissionais de saúde na atenção básica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 76 p.
4. TAUIL, P. L. Malária no Brasil: epidemiologia e controle. In: Saúde Brasil 2009: uma análise da situação da saúde e da agenda nacional e internacional de prioridades em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. p. 223-240.
5. SOUZA, S. L., DOURADO, A. I. C.; NORONHA, C. V. Migrações internas e malária urbana - Bahia, Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.20, n.5, p. 347-51, out. 1986.
6. MONTE-MÓR, R. L. M. Malaria e meio ambiente na Amazônia brasileira. In: SEMINÁRIO LATINO-AMERICANO SOBRE POPULAÇÁO E SAÚDE, 1985, Campinas. População e saúde, Campinas: Unicamp, v.2, p. 312-328, 1986.
7. BARATA, R. C. B. Malária no Brasil: panorama epidemiológico na última década. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.11, n.1, p. 128-136, jan./mar.1995.
8. BARBIERI, A. F. Uso antrópico da terra e malária no norte de Mato Grosso, 1992 a 1995. 2000. Dissertação (Mestrado em Demografia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000.
9. ATANAKA-SANTOS, M.; SOUZA-SANTOS, R.; CZERESNIA, D. Spatial analysis for stratification of priority malaria control areas, Mato Grosso State, Brazil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.23, n.5, p. 1099-1112, May. 2007.
10. REZENDE, K.; LIMA, S. C.; LEMOS, J. C. Vetores da malária na área de construção das usinas hidrelétricas Capim Branco I e Capim Branco II, na bacia do rio Araguaia no município de Uberlândia, Minas Gerais – Brasil. Horizonte Científico, Uberlândia, v.1, n.7, p. 1-20, 2007.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Analisando o Panorama do Uso das Mídias nas nossas Escolas


A escola é um dos principais espaços da criança e do adolescente, capaz de provocar transformações profundas na vida social. A utilização adequada das tecnologias representam uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento das habilidades que se tornem competências nos alunos.
Muitas são as estratégias que podem ser utilizadas para estabelecer um ambiente de livre expressão e que favoreça diálogo e a aprendizagem.
Nos dias atuais onde as necessidades de adquirir conhecimentos precisam ser diversificadas, precisamos repensar as metodologias da educação e os currículos para chegarmos a um acordo comum, de qual será a melhor forma de adquirir e transmitir conhecimentos, e de modo que todos tenham acesso.
As tecnologias são importantes, apenas se soubermos utilizá-las. Porém, sabemos que nem todos os professores estão preparados para trabalhar com esta interatividade e, parece não estar havendo formação suficiente ou adequada dos professores que promova ou estimule usos críticos e criativos das tecnologias. E por incrível que pareça, os gestores das escolas parecem não levar em conta que muitas das professoras atuais nasceram em um mundo sem muitas das mídias disponíveis hoje. Muitos professores que vislumbram tal possibilidade parecem não saber como fazê-lo. O fazem é mecanicamente, sem refletir a respeito das ações, impulsionado pela força de vontade.
Precisamos capacitar os professores para esta mídia, mas o certo é que não basta capacitar o professor para usar o computador, é preciso orientá-lo, de fato, para usar o computador como ferramenta pedagógica. Ex: ensinar a preparar aulas, desenvolver projetos, elaborar planejamentos, criar ambientes colaborativos de aprendizagem, etc.
O que geralmente acontece nas atividades que envolvem as tecnologias digitais São: alunos estimulados a aprender a manusear tal ferramenta, montar apresentações no computador, digitar textos ou pesquisar na internet, e não são estimulados a refletir sobre quais tecnologias poderiam usar para tal atividade. Logo no início do trabalho, a tecnologia a ser empregada já é definida pelo professor, in­viabilizando que o aluno pense em outras tecnologias possíveis de serem usadas para resolver o problema. Possivelmente, porque o conhecimento que o professor tem sobre tecnologia é mais limitado que o dos alunos. Ao invés de leva-los a ver que existem diferentes pontos de vista a partir dos quais se observa o mundo, essa indução no uso da ferramenta ressalta apenas o que aquele determi­nado ponto de vista reflete.
Precisamos nos adaptar as tecnologias e capacitar os alunos para que construam seu próprio ponto de vista, mas, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar dos professores.
Temos muito que avançar na educação. Será necessário rever as práticas da formação dos professores e inseri-los na realidade atual, investindo no pedagógico, mas também em materiais e equipamentos nas escolas. São muitos os “encantos” e desilusões que as tecnologias trouxeram a várias áreas. Precisamos superá-las.
Isso aponta um caminho em cons­trução, que quer ultrapassar o simples uso para chegar a um uso reflexivo e também expressivo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Navegando por Vídeos e outras Mídias


Uma Viagem pelo Site Portal do professor

O portal do professor possui um Espaço de Aulas, com lugar para criar, visualizar e compartilhar aulas de todos os níveis de ensino. O professor(a), conheça as sugestões de aulas elaboradas por professores de todo o país e colabora com opiniões e novas idéias. Para realizar qualquer atividade dentro do site é necessário que a pessoa tenha se cadastrado no Portal do Professor, localizado na primeira página.
Além da possibilidade de elaboração de aulas de forma individual, poderá também, montar uma equipe para criar aulas junto com outros professores, compartilhando conhecimentos e experiências, criando aulas cada vez mais criativas e interdisciplinares.
O ambiente possui uma coleção de recursos multimídia para serem utilizados por todos os níveis de ensino, disponibilizados em diversos formatos, como: Conteúdos multimídia publicados no Portal para todos os níveis de ensino e em diversos formatos. Ferramentas colaborativas, salas de bate papo, fóruns de discussão, apresentações em PowerPoint e publicação de vídeos produzidos por alunos e professores e outras ferramentas da internet como, blog, redes sociais, Softwares para organizar, editar, publicar e compartilhar imagens, programas educacionais de rádio e TVs universitárias, e outros com orientações sobre a criação de podcastc e conteúdos diversos.
O ambiente virtual dá acesso também ao jornal do professor, inteiramente dedicado a revelar o cotidiano da sala de aula e temas ligados à educação, direitos do professor, Leis e Portarias, Hinos, sites temáticos, cadernos didáticos, sugestões de aulas e Link de cursos disponíveis no Portal do MEC, Plataforma Freire, os quais incluem material completo e ambiente colaborativo de aprendizagem.
A pesquisa permitiu reconhecer que, os conteúdos virtuais possibilitam alunos e professores explorar fenômenos e conceitos muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas escolas por questões econômicas e de segurança.
Mais uma vez, tivemos a oportunidade de conhecer com mais detalhes as informações que o portal do professor nos oferece e, definitivamente, acessar um site deste porte é como estar diante de uma biblioteca, onde se pesquisa aquilo que for de necessidade e no momento oportuno.

Conhecendo Objetos Multimídia - O PASSO - Música e Educação


Impressionante. Os movimentos sincrônicos assistidos no site http://br.youtube.com/watch?v=L3XlxbNxjqg, é algo formidável. Com certeza, nenhuma outra metodologia relacionada às tecnologias educacionais se compara a esta. Trata-se de um projeto complexo por inteiro, onde cada um tem a visão do todo e sabe como sua parte integra este todo. Observa-se uma enorme capacidade de atuar de forma interdependente na execução de sua tarefa, cujo espírito de cooperação e harmonia entre todos, leva-os ao desenvolvimento perfeito.
O Passo, como projeto de música relacionada à educação não trabalha visando este ou aquele tipo de realização. Ele trabalha com a construção de uma base, algo que traz inúmeras possibilidades e abre uma porta, não apenas para os ritmos e os sons, mas para a rítmica como um todo e para uma real aproximação com o universo sonoro.
O Passo propõe que cada evento musical, rítmico ou melódico, seja identificado, compreendido e escrito, oral, corporal e graficamente. O que se percebe de diferente com relação a outros métodos educacionais é a constante preocupação de neste processo nunca dissociar qualquer evento musical do fluxo que lhe dá vida. Assim também deve ser o processo ensino-aprendizagem. Nenhuma atividade pode ser ministrada de forma isolada. A união de forças faz a diferença e a qualidade.
Se, para saber o que é uma nota musical é preciso conhecer seu contexto e toda uma séria de relações tonais que movimentam este som em termos de harmonia, na educação também, o estudante precisa ter uma noção de todos os conteúdos, para poder relacioná-los com a realidade do dia-a-dia e também, para contestá-los quando for conveniente, pois, todo o processo de afinação passa pelo conhecimento deste fluxo de progressões harmônicas.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Planejamento Atividade com Hipertextos ou Internet

Objetivo:
Construir uma célula eucariótica animal ou uma célula eucariótica vegetal com material reciclável.

Introdução:
A célula é a menor unidade viva que apresenta todas as características de um ser vivo. O corpo humano tem cerca de 100 trilhões de células. Cada célula é formada por estruturas membranosas presente no citoplasma, responsável para realizar todas as funções vitais do organismo, como: transporte de nutrientes, respiração, digestão celular, secreção celular, etc.
Podemos dizer que a célula é um tipo de indústria químico em miniatura. A cada momento, milhares de reações químicas acontecem nos seres vivos. Moléculas pequenas entram na célula e são transformadas em moléculas maiores, enquanto outras são decompostas, liberando energia.
Todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela transmissão dos caracteres hereditários.

Procedimento:
A atividade será desenvolvida em grupos de quatro alunos para que ocorra interação entre os alunos, discussão do assunto para a construção da atividade e, consequentemente,  fixação dos conteúdos e aprendizagem de forma descontraída.
Usando material reciclável, faça uma maquete que represente uma célula animal ou célula vegetal, com as organelas citoplasmáticas características de cada uma delas.
Antes de começar a atividade conheça a estrutura de uma celula animal e uma célula vegetal celula vegetal

Veja também uma exemplo de  maquete-de-celula-animal

Agora, mãos a obra:
- Use a criatividade. Quem tem habilidade de fazer escultura, use uma folha de isopor de espessura grossa, construa a célula com todas as estruturas internas e depois pinte as organelas com tinta.
- Caso optar por construir a célula peça por peça, faça colagem com material reciclável. Para isso, sugiro que assista ao vídeo abaixo e siga os passos de como-fazer-a-maquete-de-uma-celula-animal

Conclusão:

O que é um Hipertexto


       “Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital ao qual se agrega outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links” (wikipedia). Ou seja, no hipertexto uma palavra  ou expressão  pode nos remeter a outros assuntos gerando um emaranhado de textos interligados, que nos conduzem a novas áreas de conhecimento.  A impressão que nos dá  é de estarmos diante de um dicionário incluso no próprio  texto.
       Esta nova forma de buscar informações torna fascinante a busca pelo conhecimento, enriquece nosso nível cultural e nos instiga a querer pesquisar ainda mais. É um recurso que nos permite obter informações de uma forma extremamente eficaz, buscando informações atualizadas e de forma extremamente diversificada. E o mais importante é que “o hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço flexível, em relação à construção textual”(Professor Lindomar)
       Por isso, podemos dizer que a criação de “hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas” (Professor Lindomar).
       Os links que ocorrem na forma de termos destacados no corpo dos textos principais, como ícones gráficos ou imagens, têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso, sob demanda, a informações que estendem ou complementam o texto principal (wikipedia). Pode se dizer também que os links surgem como motivadores levando-nos a uma busca antes impensada. Tal recurso é de grande utilidade tanto para as pesquisas do professor, tanto para ser utilizado durante as aulas.
       São textos que vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana. (Professor Lindomar). No entanto, “paralelamente aos aspectos positivos, os teóricos de hipertexto apontam para os problemas que podem advir de seu uso como sistema de ensino e aprendizagem“. Segundo eles, “a característica de não linearidade exige atenção redobrada para que o foco da pesquisa não seja deslocado para assuntos diversos, também de interesse do aluno e do pesquisador, mas que não se definem como complementares àquela intertextualidade que o leitor hipertextual buscava no início da pesquisa” (o-que-e-um-hipertexto).
       “O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem torna o ambiente lúdico, no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta. Nele, ao tentar localizar uma informação, os usuários participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, transformando a aprendizagem mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita” (wikipedia).
Referênciaas: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto 
http://www.infoescola.com/informatica/hipertexto/# 
http://grace12.wordpress.com/meu-portifolio/o-que-e-um-hipertexto/