sexta-feira, 11 de maio de 2012

Planejamento Atividade com Hipertextos ou Internet

Objetivo:
Construir uma célula eucariótica animal ou uma célula eucariótica vegetal com material reciclável.

Introdução:
A célula é a menor unidade viva que apresenta todas as características de um ser vivo. O corpo humano tem cerca de 100 trilhões de células. Cada célula é formada por estruturas membranosas presente no citoplasma, responsável para realizar todas as funções vitais do organismo, como: transporte de nutrientes, respiração, digestão celular, secreção celular, etc.
Podemos dizer que a célula é um tipo de indústria químico em miniatura. A cada momento, milhares de reações químicas acontecem nos seres vivos. Moléculas pequenas entram na célula e são transformadas em moléculas maiores, enquanto outras são decompostas, liberando energia.
Todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela transmissão dos caracteres hereditários.

Procedimento:
A atividade será desenvolvida em grupos de quatro alunos para que ocorra interação entre os alunos, discussão do assunto para a construção da atividade e, consequentemente,  fixação dos conteúdos e aprendizagem de forma descontraída.
Usando material reciclável, faça uma maquete que represente uma célula animal ou célula vegetal, com as organelas citoplasmáticas características de cada uma delas.
Antes de começar a atividade conheça a estrutura de uma celula animal e uma célula vegetal celula vegetal

Veja também uma exemplo de  maquete-de-celula-animal

Agora, mãos a obra:
- Use a criatividade. Quem tem habilidade de fazer escultura, use uma folha de isopor de espessura grossa, construa a célula com todas as estruturas internas e depois pinte as organelas com tinta.
- Caso optar por construir a célula peça por peça, faça colagem com material reciclável. Para isso, sugiro que assista ao vídeo abaixo e siga os passos de como-fazer-a-maquete-de-uma-celula-animal

Conclusão:

O que é um Hipertexto


       “Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital ao qual se agrega outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links” (wikipedia). Ou seja, no hipertexto uma palavra  ou expressão  pode nos remeter a outros assuntos gerando um emaranhado de textos interligados, que nos conduzem a novas áreas de conhecimento.  A impressão que nos dá  é de estarmos diante de um dicionário incluso no próprio  texto.
       Esta nova forma de buscar informações torna fascinante a busca pelo conhecimento, enriquece nosso nível cultural e nos instiga a querer pesquisar ainda mais. É um recurso que nos permite obter informações de uma forma extremamente eficaz, buscando informações atualizadas e de forma extremamente diversificada. E o mais importante é que “o hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço flexível, em relação à construção textual”(Professor Lindomar)
       Por isso, podemos dizer que a criação de “hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas” (Professor Lindomar).
       Os links que ocorrem na forma de termos destacados no corpo dos textos principais, como ícones gráficos ou imagens, têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso, sob demanda, a informações que estendem ou complementam o texto principal (wikipedia). Pode se dizer também que os links surgem como motivadores levando-nos a uma busca antes impensada. Tal recurso é de grande utilidade tanto para as pesquisas do professor, tanto para ser utilizado durante as aulas.
       São textos que vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana. (Professor Lindomar). No entanto, “paralelamente aos aspectos positivos, os teóricos de hipertexto apontam para os problemas que podem advir de seu uso como sistema de ensino e aprendizagem“. Segundo eles, “a característica de não linearidade exige atenção redobrada para que o foco da pesquisa não seja deslocado para assuntos diversos, também de interesse do aluno e do pesquisador, mas que não se definem como complementares àquela intertextualidade que o leitor hipertextual buscava no início da pesquisa” (o-que-e-um-hipertexto).
       “O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem torna o ambiente lúdico, no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta. Nele, ao tentar localizar uma informação, os usuários participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, transformando a aprendizagem mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita” (wikipedia).
Referênciaas: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto 
http://www.infoescola.com/informatica/hipertexto/# 
http://grace12.wordpress.com/meu-portifolio/o-que-e-um-hipertexto/

Percepções ao navegar por hipertextos

           Navegar por hipertextos é igual estar entrando num mar de informações, onde uma onda puxa a outra e as pessoas acabam se envolvendo com o aconchego do ambiente, às vezes, até sem saber como voltar. É semelhante ao que acostumamos fazer com o uso de um dicionário ou enciclopédia (antigamente adquiridos apenas em coleções de livros). Quando achamos que uma palavra não se encaixa naquilo que desejamos, vamos em busca de seu sinônimo até que as idéias se encaixam na medida certa.
           Considerando que a pesquisa na internet tem sido uma prática constante nas minhas atividades diárias, o exercício de navegar em hipertextos não foi uma novidade, inclusive a página da Wikipédia, à qual já tenho pesquisado outros assuntos. Mesmo assim, tenho certeza que a experiência de clicar em links facilitou a compreensão de um hipertexto, porque foi experimentada na prática sua definição.
           A experiência contribuiu para esclarecer que se ao entrar numa pesquisa não temos os objetivos bem definidos podemos acabar nos perdendo, e retornar para à página inicial torna-se um caminho sinuoso e indefinido, pois o emaranhado de trilhos encontrados ao longo da pesquisa deixa a situação embaraçosa.
          Um hipertexto nos mostra que, conforme vamos clicando em novos links e navegando mar adentro, estamos lendo sobre assuntos que se interligam, e isso, permite que nossa aprendizagem torna-se mais lapidado e, consequentemente, adquirindo mais conhecimento sobre o tema escolhido. Porém, vale lembrar, que se não retornarmos aos links iniciais para buscar o foco da questão, acabamos saindo do assunto, desligando-nos totalmente do objetivo inicial.
 Propositalmente, tentei seguir adiante clicando em links sucessivos e a saída do foco ficou bem evidente. Foram tantas entradas em caminhos desconhecidos que não saberia dizer exatamente por onde andei e tampouco enumerar cada coisa lida. A experiência foi valiosa.

Portal do Professor


O portal possui um Espaço de Aulas, com lugar para criar, visualizar e compartilhar aulas de todos os níveis de ensino. O professor(a), conheça as sugestões de aulas elaboradas por professores de todo o país e colabora com opiniões e novas idéias. Para realizar qualquer atividade dentro do site é necessário que a pessoa tenha se cadastrado no Portal do Professor, localizado na primeira página.
Além da possibilidade de elaboração de aulas de forma individual, poderá também, montar uma equipe para criar aulas junto com outros professores, compartilhando conhecimentos e experiências, criando aulas cada vez mais criativas e interdisciplinares.
O ambiente possui uma coleção de recursos multimídia para serem utilizados por todos os níveis de ensino, disponibilizados em diversos formatos, como: conteúdos multimídia publicados no Portal para todos os níveis de ensino e em diversos formatos. Ferramentas colaborativas, salas de bate papo, fóruns de discussão, apresentações em PowerPoint e publicação de vídeos produzidos por alunos e professores e outras ferramentas da internet como, blog, redes sociais,Softwares para organizar, editar, publicar e compartilhar imagens, programas educacionais de rádios e TVs universitárias, e outros com orientações sobre a criação de podcast e conteúdos diversos.
O ambiente virtual dá acesso também ao jornal do professor, inteiramente dedicado a revelar o cotidiano da sala de aula e temas ligados à educação, direitos do professor, Leis e Portarias, Hinos, sites temáticos, cadernos didáticos, sugestões de aulas e Link de cursos disponíveis no Portal do MEC, Plataforma Freira, os quais incluem material completo e ambiente colaborativo de aprendizagem.
A pesquisa permitiu reconhecer que, os conteúdos virtuais possibilitam alunos e professores explorar fenômenos e conceitos muitas vezes inviáveis ou inexistentes nas escolas por questões econômicas e de segurança. Foi possível perceber que ao entrar num site, os caminhos a serem percorridos não alteram a pesquisa, porque, embora seja possível mudar a ordem dos links navegados, de uma forma ou outra você vai ver os mesmos assuntos. Não tivemos problemas em navegar dentro do site, e quando percebemos que não era conveniente seguir na mesma direção, foi providenciado o retorno para a página inicial.
Acessar um site deste porte é como estar diante de uma biblioteca, onde se pesquisa aquilo que for de necessidade e no momento oportuno. Conheça o portal navegando no site http://portaldoprofessor.mec.gov.br.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Atividade na Webquest - Componentes do Ecosssitema e Impactos Ambientais


Webquest é uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na Web.
O conceito de webquest foi criado em 1995, como proposta metodológica para usar a Internet de forma criativa, em que algumas ou toda a informação com que os alunos interagem provém da Internet.
Em geral, uma webquest é elaborada pelo professor, para ser solucionada pelos alunos, reunidos em grupos.
Se tiver interesse em visualizar uma Webquest na área de Biologia veja na site:  http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=9701&id_pagina=5.

Reflexão - Educação e Tecnologia


Nos dias atuais onde as necessidades de adquirir conhecimentos precisam ser diversificadas, precisamos repensar as metodologias da educação e os currículos para chegarmos a um acordo comum, de qual será a melhor forma de adquirir e transmitir conhecimentos, e de modo que todos tenham acesso.
As tecnologias digitais é uma excelente ferramenta e a educação virtual é uma das formas para que a educação possa chegar naquelas comunidades de difícil acesso. Não podemos perder de foco que se a educação no ambiente escolar seleciona sua clientela dificultando o acesso de muitos, a educação virtual também não dá acesso a todos, e muitas, só tem acesso a essa mídia em ambiente escolar.
Precisamos modernizar as técnicas e tentar atingir a todos, seja educação à distância, educação em serviço ou educação tradicional organizada nos ambientes institucionais.
O importante é articular e organizar as formas de acesso ao conhecimento para proporcionar qualificação profissional a todos os interessados.

Quem sou como professor e aprendiz


- O que é ser professor hoje?
- Quem sou eu (professor) neste contexto? 
Ser professor hoje é ter garra de leão, força de um búfalo, gigante como elefante, energia de uma criança, agilidade de um beija flor e maratonista para atinge a todos os recordes mundiais. É ser pai, mãe, educador, orientador, psicólogo, conselheiro, e ainda, companheiro, para suprir a falta que os pais fazem aos filhos em casa.
Se não bastasse, ser professor é cumprir todas as exigências atribuídas pela profissão e assumir o papel que a sociedade não consegue assegurar; criando uma confusão, sem saber qual é realmente o papel do professor e quais os objetivos da escola.
As escolas não deixam de ser o reflexo da sociedade. Quando a sociedade não consegue cumprir as obrigações, a tendência é projetá-las para dentro da escola e sobrecarregar os professores com um excesso de missões, transformando o professor num profissional amargurado, com muitas críticas aos encaminhamentos determinados pelo sistema educacional. Quando os pais não conseguem assegurar a autoridade, a disciplina, fazer com que os filhos leiam e façam suas tarefas de estudantes, jogam para a escola assumir este papel, criando uma situação insustentável para os professores.
Nesta sociedade sem limites, parece que os valores e as obrigações estão se invertendo. Em vez de o professor atuar como um conhecedor do conhecimento, um organizador da aprendizagem para melhor transmiti-los, está atuando como cuidador em quanto os pais exercem suas profissões na sociedade; porque o que menos os aluno demonstram é vontade de estudar. Além disso, muitos professores são agredidos verbalmente, quando não fisicamente, desrespeitados e desafiados pela clientela, porque se ousarem erguer a voz serão acusados de estar traumatizando e impedindo a criatividade do adolescente.
Os professores precisam se organizar e exigir condições dignas para exercer a profissão, seja material, salarial, formação continuada, como também calma e tranquilidade para o exercício do trabalho. Mas para isso, será preciso organizar-se como comunidade profissional coletiva a manter-se atualizados nos conhecimentos profissionais para poder argumentar nas discussões diárias. Porque, para ser professor não basta deter o conhecimento é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de reorganizar, reelaborar e transmiti-lo em situação didática em sala de aula. É saber lidar não só com alguns saberes, mas também com a tecnologia e com a com­plexidade social, pois envolve grupos sociais, raças e etnias diferentes.
Temos muito que avançar na educação. Será necessário rever as práticas da formação dos professores, investir em materiais e equipamentos nas escolas, melhorar os salários dos professores, devolver a autoridade que o professor já teve no ambiente escolar e propiciar condições dignas de trabalho.
 Como professora, procuro desenvolver meu papel com muita determinação, seja qual for o local de trabalho e acredito que só poderemos transformar a sociedade em que vivemos quando conseguirmos incutir nas crianças e adolescentes o verdadeiro papel da escola e despertar neles o interesse pelos estudos, porque eles é que serão nossos futuros professores, médicos, enfermeiros, engenheiros, agrônomos, advogados e outros mais. Temos muito que avançar, pois a sociedade do futuro depende daquilo plantamos hoje. 
Entrevista de Antonio Nóvoa - Matrizes Curriculares. Portal Salto para o Futuro. Disponível em http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=59. Realizada em 13/09/2001.

A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento


Devido às novas exigências sociais de aprender mais e de formas diferentes, verifica-se o surgimento de uma nova sociedade com nova cultura de aprendizagem, onde se busca informações de formas mais acessíveis para alcançar o desenvolvimento pessoal, cultural e econômico desejado. Torna-se necessário conhecer as formas de aprender para que possamos transmiti-las e transformar a sociedade em que vivemos.
As tecnologias digitais possibilitam adquirir esse conhecimento de maneira acessível, mas exigem novas formas de alfabetização, maiores capacidades cognitivas e competências para aquisição, interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação.
Embora a escola não seja a primeira fonte de conhecimento e não consegue proporcionar toda informação relevante, ela não pode ficar aquém destas técnicas, até porque, as pessoas menos favorecidas, só teriam condições de acessá-las em ambiente escolar. Seu papel é capacitar os alunos para que tenham acesso às informações e as busquem no momento desejado.
Sabemos que na sociedade em que vivemos não existe uma verdade única. Para cada cultura existe uma verdade específica. Precisamos adaptar-se a elas e capacitar os alunos para que construam seu próprio ponto de vista, pois, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar dos professores que, todavia, exigirá um novo perfil do aluno e também do professor, os quais só se tornarão possíveis se houver uma mudança de mentalidade sobre a aprendizagem e o ensino.
Possivelmente, o sistema educacional não consegue atender todas as necessidades, mas pode formar os futuros cidadãos para que sejam aprendizes, eficazes e autônomos, capazes de enfrentar demandas imprevisíveis. A escola, como local de disseminação do conhecimento deverá envolver-se com esta nova cultura, pois nas próximas décadas, serão muitos os desafios a serem enfrentados por nossos sistemas educacionais, e as tecnologias servirão de ferramentas de produção colaborativa do conhecimento e busca de informações atualizadas.
Referência:
Juan Ignacio Pozo. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. Disponível em: http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm (20/8/2008).

Situação epidemiológica da malária no Estado do Tocantins, Brasil, a partir da emancipação política e administrativa, 1989 a 2009


      A malária é uma doença muito antiga, cujos relatos de febres intermitentes antecedem a era cristã. Ela já provocou inúmeras mortes e muitos problemas sociais e econômicos, a ponto de ser reconhecida como uma das mais graves doenças parasitárias no mundo (COURA et al., 2006; BRASIL, 2006).
      A infecção é causada por um protozoário. Em 1898, Ronaldo Ross encontrou formas do parasito no interior de um mosquito que se alimentara de um portador da doença. Desde então, tem-se conhecimento que a transmissão da malária ocorre pelo mosquito do gênero Anopheles. Na região Amazônica, o Anopheles darlingi é o principal vetor de real importância epidemiológica, por sua distribuição geográfica, antropofilia e capacidade de ser infectado por diferentes espécies de Plasmodium (BRASIL, 2006; LOIOLA et al., 2002).
      As espécies parasitárias associadas à malária humana no Brasil são: Plasmodium vivax; Plasmodium falciparum; e, eventualmente, Plasmodium malariae (BRASIL, 2006; OLIVEIRA-FERREIRA et al., 2010). No Tocantins, embora haja registros da predominância do P. vivax desde 1993, com 53,66% dos casos (MARQUES E GUTTIERREZ, 1994), e aumento progressivo até 2002, com 79% dos casos (BRASIL, 2004), o P. falciparum é a espécie mais virulenta da malária, responsável pelas formas graves que podem levar a óbito (SILVA e OLIVEIRA, 2002).
      O Estado do Tocantins foi instituído no ano de 1988, a partir do desmembramento de Goiás, e sua emancipação política e administrativa aconteceu no ano seguinte. Segundo Marques e colaboradores (1986), em 1985, Goiás registrou 2.101 (31,7%) casos autóctones, 31 (0,5%) introduzidos e 4.497 (67,8%) importados, distribuídos em 75 municípios. Do total de autóctones, 78,1% foram notificados em 20 municípios da região Norte goiana, hoje integrante do Estado do Tocantins.
      Saiba mais e leia o artigo SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA MALÁRIA NO ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL, A PARTIR DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA E
ADMINISTRATIVA, 1989 A 2009.” No link abaixo, e publicado na Revista Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 21(1):129-140, jan-mar 2012.  Site:
      O estudo descreve os principais indicadores epidemiológicos da malária no Estado do Tocantins, Brasil, e compara com àqueles da Amazônia legal, entre 1989 e 2009. O Tocantins registrou 5.679 casos de malária em 1989 e 129 casos em 2009; nesse período de 20 anos, a incidência parasitária anual diminuiu 94%; os casos importados predominaram sobre os
autóctones durante toda a série histórica; o indicador de internações por malária permaneceu elevado; Plasmodium vivax foi a principal causa de morbidade. Constatou-se que o Tocantins se classifica como área de baixo risco para malária e assemelha-se à situação epidemiológica dos estados não Amazônicos; porém, em função dos casos importados, o esforço conjunto das instituições locais deve se manter ativo para detectar os primeiros sinais da doença e evitar o surgimento dos casos isolados.
 
Referências
1. Coura JR, Suárez-Mutis M, Ladeira-Andrade S. A new challenge for malaria control in Brazil: asymptomatic Plasmodium infection – A Review. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. 2006;101(3):229-237.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Ações de controle da malária: manual para profissionais de saúde na atenção básica. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Malária. Plano de Intensificação das Ações do Controle da Malária na Amazônia Legal: período julho de 2000 a dezembro de 2002. 2ª ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde; 2004
4. Loiola CCP, Silva CJM, Tauil PL. Controle da malária no Brasil: 1965 a 2001. Revista Panamericana de Salud Pública. 2002;11(4):235-244.
5. Oliveira-Ferreira J, Lacerda MVG, Brasil P, Ladislau JLB, Tauil PL, Daniel-Ribeiro CT. Malaria in Brazil: na overview. Malaria Journal. 2010;9:115.
6. Marques AC, Pinheiro EA, Souza AG. Um estudo sobre dispersão de casos de malária no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 1986; 38:51-75.
7. Marques AC, Gutierrez HC. Combate à malária no Brasil: evolução, situação atual e perspectivas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 1994;27 Supl 3:S91-108.
8. Silva LHP, Oliveira VEG. O desafio da malária: o caso brasileiro e o que se pode esperar dos progressos da era genômica. Ciencia & Saúde Coletiva. 2002;7(1):49-63.