quarta-feira, 27 de junho de 2012

Analisando o Panorama do Uso das Mídias nas nossas Escolas


A escola é um dos principais espaços da criança e do adolescente, capaz de provocar transformações profundas na vida social. A utilização adequada das tecnologias representam uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento das habilidades que se tornem competências nos alunos.
Muitas são as estratégias que podem ser utilizadas para estabelecer um ambiente de livre expressão e que favoreça diálogo e a aprendizagem.
Nos dias atuais onde as necessidades de adquirir conhecimentos precisam ser diversificadas, precisamos repensar as metodologias da educação e os currículos para chegarmos a um acordo comum, de qual será a melhor forma de adquirir e transmitir conhecimentos, e de modo que todos tenham acesso.
As tecnologias são importantes, apenas se soubermos utilizá-las. Porém, sabemos que nem todos os professores estão preparados para trabalhar com esta interatividade e, parece não estar havendo formação suficiente ou adequada dos professores que promova ou estimule usos críticos e criativos das tecnologias. E por incrível que pareça, os gestores das escolas parecem não levar em conta que muitas das professoras atuais nasceram em um mundo sem muitas das mídias disponíveis hoje. Muitos professores que vislumbram tal possibilidade parecem não saber como fazê-lo. O fazem é mecanicamente, sem refletir a respeito das ações, impulsionado pela força de vontade.
Precisamos capacitar os professores para esta mídia, mas o certo é que não basta capacitar o professor para usar o computador, é preciso orientá-lo, de fato, para usar o computador como ferramenta pedagógica. Ex: ensinar a preparar aulas, desenvolver projetos, elaborar planejamentos, criar ambientes colaborativos de aprendizagem, etc.
O que geralmente acontece nas atividades que envolvem as tecnologias digitais São: alunos estimulados a aprender a manusear tal ferramenta, montar apresentações no computador, digitar textos ou pesquisar na internet, e não são estimulados a refletir sobre quais tecnologias poderiam usar para tal atividade. Logo no início do trabalho, a tecnologia a ser empregada já é definida pelo professor, in­viabilizando que o aluno pense em outras tecnologias possíveis de serem usadas para resolver o problema. Possivelmente, porque o conhecimento que o professor tem sobre tecnologia é mais limitado que o dos alunos. Ao invés de leva-los a ver que existem diferentes pontos de vista a partir dos quais se observa o mundo, essa indução no uso da ferramenta ressalta apenas o que aquele determi­nado ponto de vista reflete.
Precisamos nos adaptar as tecnologias e capacitar os alunos para que construam seu próprio ponto de vista, mas, mudar as formas de aprender dos alunos requer também mudar as formas de ensinar dos professores.
Temos muito que avançar na educação. Será necessário rever as práticas da formação dos professores e inseri-los na realidade atual, investindo no pedagógico, mas também em materiais e equipamentos nas escolas. São muitos os “encantos” e desilusões que as tecnologias trouxeram a várias áreas. Precisamos superá-las.
Isso aponta um caminho em cons­trução, que quer ultrapassar o simples uso para chegar a um uso reflexivo e também expressivo.

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